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Na Semana de Acessibilidade juiz federal Felini Wanderley compartilha experiências sobre a triagem diagnóstica de autismo para famílias de baixa renda

Na Semana de Acessibilidade juiz federal Felini Wanderley compartilha experiências sobre a triagem diagnóstica de autismo para famílias de baixa renda Quarta, 25 de setembro de 2024 às 19:44 Juiz federal Felini Wanderley falou sobre importância da triagem diagnóstica de autismoCrédito da foto: Juliana Galvão/TRF5 O último dia de atividades relativas à 3ª Semana de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Federal contou com o relato do juiz federal Felini de Oliveira Wanderley, presidente da Comissão de Acessibilidade da Justiça Federal em Alagoas (JFAL). No auditório da instituição, no bairro da Serraria, o magistrado falou sobre a importância da triagem diagnóstica de autismo, realizada pela JFAL para atendimento a famílias de baixa renda. O juiz federal explicou que o principal foco das atividades é realizar o acolhimento destas famílias, independente de diagnóstico. Motivado pelo diagnóstico tardio de seu filho como pessoa com autismo e a vontade de ajudar o próximo, o magistrado contou que a ideia da triagem surgiu em 2021, e foi implementada no âmbito da Justiça Federal em Alagoas em 2022. “Meu filho tem níveis de suporte dois a três, dependendo das fases em que ele está. Ele foi diagnosticado de forma tardia, isso há 11 anos, quando o conhecimento sobre o autismo não era tão difundido ainda”, detalhou. “Eu já trabalhava no Juizado na época, e percebi um aumento no número de requerimentos do auxílio de Benefício de Prestação Continuada [BPC] para crianças com autismo, e aquilo foi me chamando a atenção”, continuou ele. “Como eu já tinha uma pessoa com autismo em casa, eu marcava muitas audiências para conhecer a realidade daquelas famílias, como se fossem estudos de casos e as questionava sobre terapias e tratamentos”, completou o magistrado. Presidente da Comissão de Acessibilidade da JFAL disse que chamou sua atenção a quantidade de pedidos de BPCCrédito da foto: Juliana Galvão/TRF5 Ele conta que o projeto surgiu com vistas a garantir os direitos e a celeridade no tratamento das crianças. No entanto, o processo para as famílias conseguirem o diagnóstico acabava por ser moroso. Inquieto, o juiz começou a visitar as instituições e percebeu que haviam longas listas de espera e teve o primeiro contato com a dificuldade de seguir com a iniciativa. Devido a isso, a ação nasceu com a proposta de antecipar o diagnóstico, para que assim possam dar início aos tratamentos das crianças. O magistrado explica, ainda, a necessidade de acompanhamento de duas pessoas por criança pensando no bem-estar familiar. “É algo pensado para dar suporte emocional, principalmente, para as mães. Muitas vezes elas sabem que os filhos podem ter algo, mas ainda existe uma esperança. E quando o diagnóstico vem, elas, geralmente, desabam emocionalmente. Então, precisamos de alguém para ficar com as crianças, enquanto fazemos o acolhimento dessas mães e as encaminhamos para o atendimento psicológico”, esclareceu o juiz Felini Wanderley. Painel sensorial Ao final da explanação, o juiz foi presenteado pelos servidores da Justiça Federal no Rio Grande do Norte (JFRN) com um painel sensorial para crianças com autismo ou algum tipo de transtorno em processamento sensorial. O painel é fruto de oficinas do projeto Recriar, da JFRN, e foi feito pelos reeducandos da instituição com materiais destinados ao descarte, mas que encontraram um novo propósito na promoção da inclusão de crianças com autismo. Ao finalizar sua explanação, o presidente da Comissão de Acessibilidade da JFAL acrescentou que falar em acessibilidade não é uma missão fácil e nem de interesse de todo o público. Apesar disso, é necessário ter mais empatia e se colocar no lugar do outro e de como este gostaria de ser tratado. Atualmente, a triagem diagnóstica envolve a Comissão de Acessibilidade e Inclusão (CAI); a Seção de Qualidade de Vida; a de Saúde; e a JFAL Solidária. Quando ocorre, as inscrições são feitas de forma online, e as famílias são selecionadas para os atendimentos considerando a ordem de inscrição, o enquadramento de baixa renda e a ausência de um primeiro diagnóstico. Durante a triagem, são disponibilizados persos serviços, a exemplo de orientação jurídica, atualizações e retirada de documentos, entre outros. A programação da 3ª Semana de Acessibilidade e Inclusão da Justiça Federal da 5ª Região chegou ao fim na JFAL com uma roda de conversa promovida pelos integrantes das comissões de Acessibilidade das Seções Judiciárias que compõem a 5ª Região. Nesta quinta e sexta-feira, as atividades serão realizadas em cada uma das Seções Judiciárias Vinculadas. Secom JFAL
25/09/2024 (00:00)
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