ACIDENTE / DOENÇA DO TRABALHO
AUXILIO DOENÇA
APOSENTADORIA
INDENIZAÇÕES
SEGURO
Domingo - 
17/11/2024

NOTÍCIAS

Cotação Monetária

Moeda Compra Venda
DOLAR 4,85 4,85
EURO 5,32 5,32

Controle de Processos

Webmail

Clique no botão abaixo para ser direcionado para nosso ambiente de webmail.

Newsletter

ESCLAREÇA SUAS DÚVIDAS

I Encontro Nacional PopRuaJud: boas práticas de atendimento podem ser inscritas até 16/11

As boas práticas intersetoriais aplicadas no atendimento à população em situação de rua têm transformado a forma de atuar do poder público e de outros setores que tratam dessas pessoas. Essas iniciativas serão apresentadas e debatidas durante o I Encontro Nacional PopRuaJud, que acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, em São Paulo. Promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o evento vai apresentar também o panorama da aplicação da Política de Atenção a Pessoas em Situação de Rua pelos tribunais.  As propostas que serão discutidas durante o Encontro são sugestões inscritas pelos próprios participantes do evento. Essas ações serão pididas em seis oficinas temáticas: Cidadania; Aspectos criminais e processuais; Violência estrutural; Gestão e governança; Saúde mental e uso de álcool e drogas; e Moradia adequada e empregabilidade. As ações ainda podem ser inscritas por meio de formulário eletrônico até o dia 16 de novembro.   Inscreva sua boa prática para as oficinas temáticas  O resultado dos debates será consolidado em um Manual de Orientações e Boas Práticas. Segundo o coordenador do Comitê Executivo PopruaJud, conselheiro Pablo Coutinho Barreto, a publicação pretende elencar as iniciativas, de forma que os tribunais conheçam o que está sendo aplicado pelo país e se espelhem nas melhores práticas de implementação da política.   A ideia, de acordo com o conselheiro, é que haja uma análise das propostas dos projetos à luz da Resolução CNJ n. 425/2021, que instituiu a Política de Atenção a Pessoas em Situação de Rua. As discussões contarão ainda com a participação do Movimento Nacional de Pessoas em Situação de Rua (MNPR). “Queremos a participação delas para debater essas boas práticas. Eventualmente, a gente acha que determinada experiência é uma boa prática, mas diante daquela condição, não serve para replicação.” Ele ressaltou que a ideia é seguir o lema do movimento PopRua: “Nada sobre nós, sem nós”.  Barreto incentivou as cortes a inscreverem suas ideias e sugestões de boas práticas para serem debatidas no Encontro. “O que esperamos é que haja uma sensibilização e um engajamento ainda maior dos tribunais no cumprimento da política. Que percebam que é possível avançar a partir das boas práticas que estão sendo implantadas”.  O objetivo do evento, conforme o conselheiro, é o engajamento em relação à Política Nacional. O conselheiro afirmou que as transformações sociais só acontecerão quando todos os tribunais, efetivamente, caminharem na implementação das diretrizes, com capacitação de pessoal – que vai desde o juiz, que passa ter a noção das condições precárias da pessoa em situação de rua e não imponha obrigações impossíveis para que ela tenha que cumprir; até o vigilante ou a vigilante que fica na entrada do fórum e oferece atendimento humanizado para essa pessoa que busca um prédio da Justiça.   As boas práticas começam na formação do Comitê PopRuaJud local, como enfatizou o conselheiro. Essa composição conta com representantes do Judiciário e do sistema de justiça, dos Poder Executivo estadual e municipal, do MNPR, das instituições de ensino e pesquisa, da sociedade civil e da iniciativa privada. “Essa multisetorialidade da composição do comitê é importante para enfrentar um problema complexo tanto pela quantidade de pessoas, mas também pela complexidade que é promover a superação da situação de rua, dada a pluralidade de causas”. Nesse sentido, a convergência entre os setores é fundamental.   Monitoramento  Todo o trabalho do Comitê Nacional PopRuaJud segue o plano de ação, aprovado no início do ano. Durante o Encontro também será apresentado um panorama de como está a consolidação da política e a disseminação das boas práticas. “Cada tribunal está implementando a resolução em seu ritmo. Mas, em parceria com o Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), estamos levantando os dados de como as cortes estão seguindo as diretrizes da normativa”, disse.   Entre as questões, o colegiado quer verificar se os tribunais estão fazendo mutirões, se têm fluxo permanente de atendimento, se têm marcadores processuais, se têm comitê como previsto na resolução – interinstitucional, multimídia, multisetorial.  Em setembro, o Comitê lançou o primeiro caderno de protocolos para o atendimento da população em situação de rua. O material apresenta orientações para o Poder Judiciário atuar a partir das diretrizes de humanização e especialização do atendimento diante das características peculiares desse grupo vulnerabilizado.   Agora, com o balanço da aplicação da política e o Manual, o Comitê pretende mostrar o avanço da atuação e servir de exemplo. “É preciso o comprometimento e não só do Judiciário, mas de toda a sociedade – de todos os órgãos do Sistema de Justiça, da sociedade civil, das empresas privadas -, de forma que possamos retirar o Brasil desse estado de coisa inconstitucional”, afirmou o conselheiro.  De acordo com ele, as políticas públicas que são construídas pelo CNJ estão transformando o Judiciário, pois juízes e juízas estão saindo dos gabinetes e assumindo uma postura de ir para as ruas e assegurar o direito das pessoas, antes que isso se torne um processo. “Muitas questões relacionadas podem ser solucionadas de forma conciliatória para assegurar os direitos dessas pessoas.”  Texto: Lenir Camimura Edição: Thaís Cieglinski Agência CNJ de Notícias  Número de visualizações: 47
14/11/2024 (00:00)
Visitas no site:  4187552
© 2024 Todos os direitos reservados - Certificado e desenvolvido pelo PROMAD - Programa Nacional de Modernização da Advocacia
Pressione as teclas CTRL + D para adicionar aos favoritos.